Paulo Martins, vice de Eduardo Pimentel, o prefeito eleito de Curitiba, deu entrevistas cantando de galo.
Disse que não só será uma figura de muita ação dentro da Prefeitura, como até se autoescalou para ser secretário municipal.
Como diriam os bajuladores pagos do prefeito de Sucupira, Odorico Paraguassu, na novela O Bem Amado, “menas, menas”. E o mesmo vale para o Paulinho Garupa: menas, menas.
Vice, para os eleitores, é como parente: A gente não escolhe. Se tivéssemos que escolher, certamente, pela sua inexpressividade e falta de cultura, esse bolsonarista estaria lá na rabeira.
Eleito de lambuja pelo Eduardo Pimentel, o Paulo Martins tem que ficar quieto. Se abrir a boca, lambuza a Prefeitura toda.
Deve aproveitar o tempo ocioso, de pinguim de geladeira, e estudar e entender de administração pública e conhecer a cidade.
Tudo isso com humildade, que é a nossa alma. Escreveu Cora Coralina: “O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes.”
Quando prefeito de Curitiba (1986/88), Requião pôs a mesa do seu vice, Adhail Passos, no corredor, “porque vice não precisa de sala”. Que esse exemplo não precise se repetir.