O PL (Partido Liberal), aquele da liberdade total, mostra a cara do machismo bolsonarista. Seus líderes usam o tal “PL Mulher”, como se fossem o paladino da igualdade, mas, na real, é só conversa fiada pra enganar desprovidosde informações.
No Paraná, a vereadora Carlise Kwiatkowski, terceira suplente de deputada nas eleições de 2022, foi feita de gato e sapato por uma jogada suja, que prova como o PL é um antro de oportunismo e patriarcado.
Enquanto enchem a boca, para falar de representatividade, os barões do partido, a começar pelo presidente do PL estadual, deputado federal Fernando Giacobo, armam esquemas pra calar mulheres e manter o poder na mão dos supostos machos do partido.
Qual é a treta?
A vereadora Carlise, filiada ao PL, estava na linha pra assumir a vaga de deputada estadual, aberta depois que Marcel Micheletto virou prefeito de Assis Chateaubriand, em 2024.
Mas quem abocanhou o lugar? Jairo Tamura, o primeiro suplente, que teve a pachorra de pular fora do PL em abril de 2024 pra se aventurar no União Brasil, pelo qual até tentou ser candidato a prefeito de Londrina. E perdeu.
Quando viu que o PL teria uma nova vaga de deputado, voltou pata o partido em dezembro. A manobra descarada, que nem os velhos caciques ousariam fazê-la, é digna da velha política.
A dúvida é se a ex-primeira dama Michele Bolsonaro sabe o que está ocorrendo no Paraná com uma das principais líderes femininas? Se sabe, permite? Então…
(Na foto, Michele Bolsonaro e a vereadora Carlise Kwiatkowski num encontrodo PLMulher).